quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Como foi o primeiro dia do I Festival de Negócios do Sudoeste da Bahia: Moda e Confecção?

Promovido pelo SEBRAE, o I Festival de Negócios do Sudoeste da Bahia: Moda e Confecção começou com a palestra da Erika Palomino sobre a importância do novo e algumas tendências. Foi incrível! Eu to com bastante material e vou postando aos poucos porque senão esse post iria ficar enorme e ninguém tem saco, né?
Antes da Erika falar, foi apresentado ao público o Bahia Moda Design, evento de moda realizado pelo Sindvet's (Feira de Santana e Salvador) em parceria com o Sebrae, Senai e Senac e que irei falar mais sobre em um outro post porque é um projeto que achei muitíssimo interessante pra cenário da moda aqui na Bahia.

A palestra:
Erika falou um bocado e sobre bastante coisa, tentei pegar tudo o que pude. O bate-papo foi mais reflexivo do que totalmente informativo. Anotei tópicos e serão esses que irei postar aqui, assim vocês também podem -devem- fazer o exercício de pensar a moda, oka?

A importância no novo. Por que a galera da moda sempre persegue o novo? Pra onde a gente olha quando quer entender de onde vem as mudanças? Pra entender o poder do novo, precisamos entender a essência do que é a moda. Mas o que é a moda?


Para responder essas perguntas, Erika levou uma imagem -pra ela muito representativa- do último desfile da Chanel, que era uma passarela-supermercado.
A publisher buscou o significado da moda em sua etimologia e contou que a moda surgiu com o advento da burguesia, uma vez que os indivíduos dessa classe tentavam copiar o jeito de se vestir e os outros modismos dos nobres. Os nobres obviamente não queriam ser confundidos com os burgueses e inventavam outros modismo, formas de se vestir, de se pentear, de agir, de carregar coisas e assim por diante. Cada vez que os burguese se apropriavam do comportamento dos nobres, esses inventavam uma nova moda e é o que acontece até hoje. O que acontece é que atualmente essas mudanças acontecem cada vez mais rápido, não entre burgueses e nobres porque isso não existe aqui no Brasil, mas a gente pode ir até Londres e ver que todo mundo quer copiar a Kate Middleton, né? 


> A moda é o sistema que acompanha o vestuário no tempo e permite uma leitura maior da sociedade.. Além disso, fornece pistas para a interpretação do Zeitgest, que é o espírito do tempo, um feeling, o já, o agora, porque ao retratar o tempo, a moda reflete tudo que está em volta. Para provar isso, peguem um foto antiga e tentem descobrir se é dos anos 60, 70, 80 ou 90. Algo na foto vai fazer com que você identifique, seja a forma como o lápis de olho era usado, se era usado, o penteado do cabelo e etc. 

> A moda não é só estar na moda. A pergunta "O que é que tá na moda?" é uma pergunta que não deveria ser feita porque é muito relativa. A moda vai muito mais além da roupa, passa pelo comportamento, atitude e assim vai... Uma coisa que deveria ser mais observada é quem usa o quê e não como se usa alguma coisa.


> A moda pode ser encontrada em diversas tribos, desde o esporte até as divas do pop. Erika, completamente antenada, levou uma foto da apresentação da Beyoncé 3 dias atrás no VMA, onde usou um colan do Tom Ford, este por sua vez estava muito cavado e ela deu uma ajeitadinha e todo mundo comentou OMG! OMG! OMG!. Mas meu Deus, o que é que tem ela dar uma ajeitadinha?

> Moda não é coisa de outro mundo. É uma coisa que faz parte da gente. Nessa parte, Erika comentou sobre o papel da TV e toda a influência que ela causa. A televisão é o grande difusor de moda no Brasil e a gente tem que ver isso com frescor e não com preconceito.


 > Na busca do novo, podemos ver o papel dos estilistas, eles são mais que criadores de moda. Eles interpretam o Zeitgest! Uma delas é a Miuccia Prada. Ela mostra coisas que a gente não sabia que queríamos usar. Na hora que a gente olha, acha feio, mas depois a gente vai querer, é sempre um bom desfile para acompanhar. Outro estilista é o Marc Jacobs. Em 2013 ele fez uma coleção cheia de listras e grafismos e era tudo diferente do que estava se fazendo naquele momento e hoje a gente sabe que todo mundo ta usando listras e grafismos. Além desses, Erika salientou os brasileiros Herchcovitch, Reinaldo Lourenço -que traduz os ventos internacionais- e Pedro Lourenço, que não é renomado só porque é jovem, mas pelo seu trabalho e técnica.

> Onde procurar o novo? Nas artes, no cinema, na arquitetura, na tecnologia, na difusão da informação -aplicativos-, nos memes, GIFS e principalmente nas cores.  

Então galera, isso foi o que eu consegui lembrar e juntar com o que havia anotado. Espero que vocês tenham absorvam e reflitam nessas coisas. Depois desse momento, Erika falou sobre tendências e vou escrever sobre isso num próximo post porque to morrendo de sono e tenho aula daqui a pouco (agora são 4:10 da manhã). 

Ah! Quero agradecer aqui a Fernanda e a Laiana do SEBRAE pela atenção. Obrigado demais!


Beijos.








2 comentários:

  1. Fantástica iniciativa do SENAC com o SEBRAE! Bomj perceber a aceitação do "novo" em Conquista! resultado estimulante para meu projeto UNIMODA - Universidades Aberta e Livre de Moda que lançará ano que vem a bisemana de moda, a CONQUISTA FASHION WEEK. A BALAIO MAGAZINE dará suporte com edição semestral com editoriais referentes a todos os segmentos da Economia Criativa. Lançaremos uma agência cooperativa de modelos & pets, a GLAMCAST. O coletivo articulador dessas realidades criativas intangíveis se chamará CRIAMANIAS. Precisamos almoçar aqui na UESB, Nubia! Whatsapp 77 9910 4764 . Na UESB 3424 8670 ou 3425 9363. Me diga quando voce pode; Beijos, meu bem! Parabéns pela cobertura! Sucesso sempre, parceira nova!

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